21/06/2009

Festa do Teatro !!!

São Paulo vai ganhar um evento inédito na área de cultura: a Festa do Teatro. Inovadora, ela prevê a distribuição gratuita de 30 mil ingressos para espetáculos em cartaz na cidade entre 19 e 28 de junho. A Festa de Teatro tem por objetivo promover o acesso à
diversidade da produção teatral contemporânea.

A programação do evento abrange desde o teatro de grupo até as grandes produções, permitindo que o público tenha um panorama da pluralidade do teatro realizado na cidade. A distribuição dos ingressos será feita em dois pontos fixos e um móvel. Informações sobre as peças, número de ingressos por peça e formas de distribuição estarão disponíveis, a partir do dia 10 de junho, no site www.festadoteatro.com.br.

Realizada por Parlapatões, Chaim Eventos e J.Leiva, a Festa do Teatro pretende democratizar o acesso a esta linguagem artística, que passa a contar com um grande evento voltado ao teatro na capital.
O apoio da Prefeitura mostra a vocação da cidade para a cultura e participação da classe artística já trouxe a adesão de mais de 80 peças.

O evento é patrocinado pela CCR, empresa que tem uma história consistente de apoio a produções culturais brasileiras.Nesta primeira edição, ela será também uma forma de celebrar os 10 anos da CCR, um dos maiores grupos de concessão de rodovias do País, que buscava uma maneira de comemorar a data com um evento que beneficiasse a população. A idéia é que a cada ano a Festa do Teatro possa distribuir mais e mais ingressos.





Contatos
Equipe Festa do Teatro
festadoteatro2009@gmail.com
(11) 7625.5420 / 7625.5534

29/05/2009

Contato

Vamos participar? Mande seu e mail para agencianextgen@yahoo.com

O teatro e a vida

O teatro e a vida

Dizem que a vida imita a arte... ou é a arte que imita a vida? Dizem... Ou será que
vida e arte são coisas que se completam, contemplam-se e fundem-se, paralelas
que passam a infinidade se cruzando, imitando-se? Vida, arte e teatro: sinônimos,
não legalizados pela burocrática língua.

Acordo Eu, levanto filho, embarco passageiro, caminho transeunte, atravesso na
faixa, sigo colaborador, atento estudante, pai, amigo, namorado, ator social que
protagoniza e coadjuva ao mesmo tempo diversos papéis ao lado duma infinidade
de outros. Genuflexório mudo atento me faz cristão. No carnaval, desfilando entre
outros tantos outros, sou pierrô pagão. Tributo pago no balcão, duplicata em caixa,
sou cidadão. Jungnianas personas que eclodem em meio a pensativos monólogos
shakespearianos, sou pessoa, sou-me. Frente ao machadiano espelho, só, sou
ninguém. Nada. Meu teatro é a vida encenada sem ensaio, sem roteiro, sem frases
prontas e, pior, sem deixas, sem saber a hora certa de entrar em cena. Subjetivado
réu, frente à platéia social, sou muitos, entre culpado e inocente.

O teatro é o oxigênio. É o oxigênio contido na água. É o oxigênio contido na água
contida no aquário. É o oxigênio contido na água contida no aquário onde vive o
peixe, que é dourado. É o oxigênio da água que mantém o dourado peixe vivo. O
peixe vivo que vive no seu aquário-palco uma representação de ser: ser peixe
dourado de estimação. O estimado peixe-ator, que desfila dourado em seu palco-
aquário, repleto de pedrinhas coloridas e outros objetos de cena, representando
para outro ser, enche de alegria e sentido a tola existência tediosa cotidiana de seu
dono-platéia. Cercado de água contida de oxigênio-teatro, respira, alimenta-se, vive
e representa o peixe-ator, dando sentido a feliz razão de ser ao seu dono-platéia,
contemplando-o, com a arte de ser dourado.

O teatro é a mentira ensaiada. É a mentira que não fere. É a mentira gostosa de se
ver e viver. E viver uma mentira que se gosta é viver uma verdade. O teatro é a
verdade, que não passa de uma mentira ensaiada. Mentira que não fere. Que é
gostosa de se ver e viver, porque ver e viver a verdade é bom, faz bem. O teatro-vida é complicado. O choro sem ensaio dói. É um choro que punge
verdadeiro, e que às vezes torcemos para que essa verdade seja uma mentira
ensaiada. A mentira sem ensaio dói, fere. No teatro-vida, os aplausos são
minguados, há mais apupos que tudo, decorrentes de sentimentos esmigalhados e
poluídos no dia-a-dia pela ausência de amor... e ausência essa que, na maioria das
vezes, erroneamente, é preenchida de matéria. As vezes é preciso deixar o teatro-
vida de lado, descer do palco-mundo, despir-se do ator social que somos e sentar-se
junto a platéia do teatro-arte, deixar o sonho fluir com a mentira ensaiada, cheia de
calorosa verdade verdadeira, que transforma o choro-verdade que fere, em riso
alegre que acolhe, meio a real sensação coletiva de felicidade. Na platéia do teatro-
arte todos atuam com o papel de olhar e sentir. E eu, ator social destituído, quando
desço do palco-mundo para ver atento o teatro-arte, que não só imita a vida, mas vai
além dela, sinto uma alegria transcendente, que transborda o ser, e torço para que
meu teatro-vida caminhe no mesmo sentido verdadeiro da representação que não
fere. Vivendo esse coletivo momento feliz, farei de tudo para que no decorrer da
minha peça, atuada no palco-mundo do teatro-vida, conquiste o doce beijo molhado
duradouro infinito da suave e aveludada feminina boca desejada. E após o ato final,
ao fecharem-se as cortinas e as luzes se acenderem, e ascenderem-me, eu receba
e sinta os calorosos, acolhedores e recompensadores aplausos da platéia.




Fonte: http://mundoid.blogs.sapo.pt

27/05/2009

A história da ATST Associação dos Trabalhadores Sem Terra

A associação A.T.S.T. “Associação dos Trabalhadores Sem Terra” começou com um grupo de pessoas que faziam parte do movimento MST “ Movimento Sem Terra”. Os objetivos eram os mesmo mas não estavam satisfeitos com a metodologia - não concordavam com a invasão das terras, achavam muito arriscado e a vida de seus familiares estava em 1º lugar.

Decidiram então, criar outro movimento A.T.S.T. “ Associação dos Trabalhadores Sem Terra” que iniciou no ano de 1986. O objetivo era a busca de moradia para a população carente, mas sem invasões. No inicio preocupavam-se com a ajuda do governo, faziam manifestações, mas durante 3 anos não tiveram sucesso. Mudaram a estratégia e decidiram, comprar os terrenos com o próprio dinheiro, procuravam os donos dos terrenos e negociavam o valor e a forma de pagamento direto com o proprietário. Os terrenos eram divididos em lotes com a mesma medida e sorteados entre os associados, sempre se preocupando com as áreas de lazer e de preservação do meio ambiente.

Depois começavam o processo de construção em forma de multirão, hoje já existe um mestre de obra em cada área de construção para orientar as pessoas e fiscalizar as obras. Com a experiência de autoconstrução foi notório a mudança da mentalidade individualista das pessoas.

A associação mantém uma parceria como governo para garantir a infra estrutura básica destes loteamentos como: água, asfalto, transporte, saúde e educação, já foram criados 26 novos bairros atendendo 20.000 famílias. Com as famílias já abrigadas surge uma nova necessidade - a construção de um pais mais humano e justo.

A associação não tem uma linha assistencialista. Isso acontece de acordo com a necessidade da população.

Sempre na luta por ajuda, a associação conheceu o Movimento Comunhão e Libertação, que pertence a Igreja Católica, e através deste encontro se firmou ainda mais a metodologia da associação em compartilhar as necessidades concretas da população utilizando o método de companheirismo e amizade.

Em um destes encontros com a Comunhão e Libertação a associação conheceu as experiências de uma universidade popular que fica em Lima, Peru, que utilizava os recursos dos próprios familiares para manter a universidade. Eles é quem realizavam os serviços de limpeza, alimentação, manutenção para poder baratear a mensalidade de seus familiares.

Surgiu a idéia de aplicar o método utilizado para conseguir terrenos e casas, agora para conseguir descontos nas faculdades privadas. No primeiro contrato com uma das faculdades já conseguiram 3.000 estudantes pagando com um valor mais acessível utilizando vagas remanescentes - um beneficio não só para os alunos mas também para as faculdades.

Começou ai um novo projeto “ Associação Educar para a Vida”. Hoje o sucesso da associação é tão grandioso que várias faculdades procuram a associação para oferecer vagas. O contrato é formalizado acertando o valor dos descontos que variam de 10 a 60% dependendo do curso e da faculdade, e os alunos tem que participar de uma reunião mensal para manter o desconto com a faculdade.

A associação oferece outros tipos de serviço alem de moradia e faculdade são eles: convênio médico, odontológico, farmácia comunitária, curso de inglês, espanhol, aulas de reforço “matemática e português” , supletivo, teatro, catequese, curso para noivos, 1ª comunhão.

Hoje a associação mostra que é possível alcançar seus objetivos, que as pessoas não estão de brincadeira. Gente que luta por um país melhor e que mostram que através da união e possivel alcançar seus objetivos, sem ficar a espera de uma ajuda política.


Fonte:http://www.educarparavida.com.br/default2.asp